segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Empregados fazem uso de páginas alternativas para driblar supervisão

Comentário para a notícia abaixo: na minha opinião, a melhor política
ainda é definir quais sites podem ser utilizados, e não bloquear os
indevidos. Ou seja, não ficar bloqueando depois de acessarem, mas sim
bloquera tuido, exceto os que a empresa considera adequados, e a
partir daí fazer os ajustes.


Folha de São Paulo
São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2007

Empregados fazem uso de páginas alternativas para driblar supervisão

DA REPORTAGEM LOCAL

Restringir o acesso a alguns sites pode ter efeito contrário para
alguns empregadores. "É como o vídeo da [apresentadora Daniella]
Cicarelli. Depois de proibido, foram feitas cópias e ele ganhou ainda
mais popularidade", compara a professora da UnB, Ana Magnolia Mendes.

Com sites de relacionamento e de comunicadores instantâneos, o
fenômeno é o mesmo. Já há dezenas de "páginas- ponte", que permitem
que o internauta converse com colegas passando incólume pelos sistemas
de segurança da empresa.

O www.meebo.com, por exemplo, reúne caminhos alternativos para
diversos comunicadores, como o Google Talk.

Driblar esses bloqueios, no entanto, pode ser um péssimo negócio para
o colaborador. Segundo o diretor da Micro Frequency (informática),
Orácio Kuradomi, é possível monitorar o que é feito no computador
-incluindo gravação de conversa por comunicadores instantâneos e até
por VoIP (tecnologia que permite ligações telefônicas via internet).

"Já demiti vendedores após ter acesso às gravações de seus
computadores", declara.

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