quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Falha de segurança no iPhone expõe dados pessoais



Falha de segurança no iPhone expõe dados pessoais

Quinta, 28 de agosto de 2008, 13h43

Uma falha de segurança no iPhone, da Apple, permite que usuários não autorizados obtenham facilmente acesso a contratos privados e e-mails, mesmo que o aparelho esteja travado. A companhia informou que a solução já está a caminho.

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O popular blog de tecnologia Gizmodo e um fórum online operado pelo site Mac Rumors mostraram que bastam três comandos para conseguir acesso a iPhones travados que operam com o mais recente software iPhone 2.02.

Uma porta-voz afirmou em e-mail que a Apple está a par do problema e preparando um software que o corrigiria. Enquanto isso, ela recomendou que os usuários usem o botão "Home" do iPhone para abrir a coleção de música do aparelho em lugar do cardápio de "Favorites".

A porta-voz não informou quando a atualização de software estará disponível.

A falha pode representar um revés temporário para os ambiciosos planos da Apple para competir com a Research in Motion, cujo celular inteligente BlackBerry se tornou uma referência de mercado entre usuários empresariais de todo o mundo.

No começo de agosto, o grupo de pesquisa Gartner divulgou um relatório no qual afirmava que o software do iPhone havia cumprido os requisitos mínimos para uso empresarial, ainda que persistissem algumas questões. O autor do relatório, Ken Dulaney, não foi localizado imediatamente.

Na semana passada, a Apple lançou uma atualização para o software do iPhone que supostamente corrigiu os problemas que o aparelho apresentava na conexão com redes de terceira geração (3G), depois de receber uma série de queixas online de clientes de todo o mundo.

A Apple, que lançou o novo iPhone 3G em 11 de julho em 22 países, anunciou que espera vender 10 milhões de aparelhos até o final de 2008.


Reuters

Leia esta notícia no original em:
Terra - Tecnologia  
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3142190-EI4796,00.html

terça-feira, 5 de agosto de 2008

EUA indiciam 11 em 'maior caso de fraude' da sua história

05/08/2008 - 20h03

Autoridades americanas indiciaram 11 pessoas suspeitas de envolvimento no roubo de informações sobre cartões de crédito no maior caso de roubo de identidade da história dos Estados Unidos.

Os 11, que são de cinco países diferentes, são acusados de roubar mais de 40 milhões de números de cartões de débito e crédito e depois vendê-los em uma "conspiração internacional". Eles teriam invadido sistemas de computadores usados por comerciantes e bancos para instalar softwares que lhes davam acesso a dados confidenciais.

Entre as lojas que tiveram seus sistemas invadidos, estavam redes populares como a TJ Maxx (de roupas) e a Barnes & Noble (de livrarias).

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos definiu o golpe como "o maior e mais complexo caso de roubo de identidade" a resultar em acusações formais. Segundo o departamento, o caso provocou prejuízos "generalizados" entre bancos, comerciantes e consumidores comuns. "Este caso destaca a nossa crescente vulnerabilidade ao roubo de informações pessoais", afirmou o secretário de Justiça dos EUA, Michael Mukasey.

"Casos como este mandam uma mensagem clara àqueles que podem se sentir tentados a abusar das nossas redes de computadores para roubar informação e prejudicar pessoas e negócios que respeitam as leis." A investigação contou com a cooperação de outros países, incluindo Turquia e Alemanha.

O governo americano tem tentado melhorar a sua abordagem para crimes de roubo de identidade, que têm um custo estimado em bilhões de dólares todos os anos para o país. Em 2006, o governo do presidente George W. Bush instituiu um grupo de trabalho com 17 departamentos e agências federais.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Descoberta fraude envolvendo ingressos para Olimpíadas de Pequim

Descoberta fraude envolvendo ingressos para Olimpíadas de Pequim

Site vendeu bilhetes falsos para pessoas de vários lugares do mundo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS Pequim

Autoridades chinesas afirmaram nesta segunda-feira que pessoas de todo o mundo foram enganadas por um esquema de vendas pela internet de ingressos falsificados para as Olimpíadas de Pequim.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) adotou medidas para fechar os sites envolvidos no esquema, mas parece ser tarde demais para que as vítimas consigam novos ingressos. Entre os prejudicados estão famílias de atletas da Nova Zelândia e da Austrália, além de pessoas nos EUA, Japão, Noruega, China e Grã-Bretanha.

- Não podemos aceitar que as pessoas paguem e fiquem sem ingressos - diz Gerhard Heiberg, membro da diretoria do COI, em declarações à agência Reuters.

Um advogado americano afirmou ter perdido US$ 12 mil (cerca de R$ 19 mil) com a  fraude e agora acusa o COI de ser complacente.

- Eles sabiam desses sites há meses e não fizeram nada - afirma Jim Moriarty, membro de um escritório de advocacia de Houston que tenta representar as vítimas em eventuais ações.

Apesar do processo aberto pelo COI, um dos sites acusados - www.beijingticketing.com - continuava a funcionar nesta segunda-feira, oferecendo cadeiras para vários eventos, entre eles a cerimônia de abertura, por até US$ 2.150 (R$ 3.350). No site há dois números de telefone, um de Londres e um de Phoenix (EUA).