quinta-feira, 16 de abril de 2009

O helicóptero de Obama tinha um cliente P2P com ligação direta com o Irã


marine-one

Uma empresa norte-americana, de nome Tiversa, especializada em segurança de informática, encontrou os detalhes dos sistemas de comunicação e de engenharia do "Marine One", ou seja, o helicóptero presidencial usado por Barack Obama, num computador em Teerã ligado a uma rede P2P.
A informação que estaria replicada para este cliente P2P iraniano continha, além dos já citados, detalhes dos sistemas de engenharia e de comunicações do helicóptero, informações sobre as atualizações de engenharia programadas, dados sobre a rede do helicóptero e vários planos do aparelho.

Ora se toda esta informação estava numa rede P2P, então é porque um cliente P2P estaria também instalado no helicóptero, parece que instalado por um outsourcing trabalhando para o Departamento de Defesa e que teria usado ou o LimeShare ou o BearShare num portátil que ligou na rede local do helicóptero.

Segundo a Tiversa, ainda que a instalação do cliente P2P no helicóptero possa ter sido não intencional, o fato destes dados terem aparecido em Teerã pode não o ser, já que se sabe que os iranianos estão particularmente atentos a informação que apareça nestas redes e que lhe possa ser útil.

O incidente, além de aumentar o risco de segurança para o Presidente dos EUA, expõe também o erro que é o de entregar a manutenção de meios tão sensíveis como este a empresas de outsourcing, que não têm regulamentos e implementações de segurança tão exigentes como os dos meios militares ou das forças de segurança. Isto não quer dizer que este tipo de programas não apareça instalado em computadores militares, já que a própria Tiversa admite que isso aconteceu diversas vezes na última guerra do Iraque e que o que existe, além de outsourcings relaxados, inconscientes e com uso exagerado, é também uma fraca cultura de segurança, ausente no sempre mais inseguro e exposto (porque mais usado) sistema Windows e utilizando (ou não) Group Policies relaxadas ou incorretamente implementadas.

FONTE
: http://topnews.us / COLABOROU: Edilson Moura

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